sábado, 29 de dezembro de 2012

A Princesa da Masmorra - Prólogo


PRÓLOGO
Ela sentia frio, sede e fome. Estava trancafiada em uma cela com barras de ferro largas e paredes de pedras. Sentia se incomodada e abandonada por estar confinada dentro de uma cela.  Estava nua com a carne exposta ao chão de pedra fria da cela. Uma escrava em seu devido lugar.
Tudo ali cheirava a um estranho aroma de ferro, umidade e vela derretida. Havia velas por todos os lados em candelabros nas paredes. Além das velas havia tochas com fogo suspenso nas paredes. Iluminavam aquele lugar abandonado. Era isso que parecia, um lugar abandonado. E era isso que a bela princesa sentia, totalmente abandonada.
Ela esperava. Impaciente que era andava de um lado para o outro contendo suas necessidades, sua vontade e desejo de sair dali. De receber o carinho e aconchego dos braços dele. Continha todo o seu orgulho decidida que aguentaria firme sem se humilhar. Tentava ser durona a maior parte do tempo, e estava fazendo isso agora. Tentando ser durona, fingindo não se importar.
Seu olhar encontrou o dele. O olhar sádico do qual ela tanto gostava. Mais que obediência – já havia se tornado um habito total respeito. – Ela curvou-se diante de seu príncipe, como submissa que era. Isso era tudo que ela era e queria ser. Uma submissa, escrava, um corpo para ser usava pelo seu príncipe. Ela era um corpo e uma alma que coincidiam com o olhar de seu mestre. E apesar de tudo isso, ela era uma princesa. A princesa da masmorra.

Novidade no blog

Eu adoro ler, mas tem apenas uma coisa que supera esse meu amor por livros. Escrever.
Sempre começo uma historia e logo acabo sem inspiração e não termino. Isso é frustrante, mas eu me distraio bastante quando estou escrevendo, e adoro fazer isso. Desde textos, poesias, historias à até musicas. Tenho vinte composições - me orgulho por ter conseguido termina-las. rsrs
Mas chega de papo furado e vamos ao que interessa.
Toda semana irei postar um capitulo de uma nova historia que estou escrevendo aqui no blog. Uma historia BDSM cheia de tudo aquilo que a gente gosta, sexo, humilhação, dor e prazer. Espero que agradem a todos, assim como eu estou bastante interessada por escrever sobre esse assunto que tanto me fascina.
Então é isso, estarei postando hoje o prólogo da historia para vocês ficarem com água na boca, rsrs 
Quarta-feira eu vou postar o primeiro capitulo, e tentar ao maximo postar sempre os capitulos respeitando os dias para tais.

Beijinhos de Mel... e dedico essa musiquinha abaixo (que não tem nada a ver com o post) que eu tanto gosto. Fez parte do meu passado, presente e com certeza do meu futuro.


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Masoquista - Parte dois

25 de dezembro de 2012, Natal.
Vontade e mais vontade. Um desconforto crescendo em minha consciência emergindo no meu corpo. Eu sabia do que precisava. Dor é isso que eu precisava. Seria o vinho me deixando maluquinha?
Só sei que precisava, ansiava, ainda com memorias da dor no dia anterior.
Tomando banho, lavava com força os cortes, dava tapas e sentia uma ardência ainda existente na pele.
Reuni um material caseiro no chão do banheiro e me sentei ali debaixo do chuveiro. Comecei com golpes secos nas coxas, seis, bumbum, e ahhhhh, meu sexo latejante.

Um pouco receosa coloquei prendedores em ambos os seios hesitando colocar nos mamilos. Era uma dorzinha leve e suave. Muito pouco para me acalmar dos meus surtos. Então coloquei um de cada lado dos pequenos lábios da minha vagina, um de cada lado do interior das minhas coxas e um no clitóris. Nenhum deles era tão delicioso quanto no clitóris, até que ele escorregou apertando ainda mais, puxando a pele, ardendo agoniando meu clitóris. Ai, eu gritei. Uma dor quente e molhada.
Respirei fundo e enfeitei meus seios com dois pregadores, depois um no clitóris de novo – delicioso – e decidi colocar no mamilo. Aflição e medo misturados. Agonia. Coloquei o primeiro. Uma dor sufocante, mas muito gostosa. Eu adorei a dor, mas me sentia inquieta com aquilo ali preso ao meu seio. Coloquei no outro mamilo também, e a sensação era que a dor passava de um seio para o outro, como uma corrente elétrica pelo meu corpo. Se expandindo mais e mais. Foi um total de dois minutos no máximo. Fiquei agoniada por aquilo, mesmo que a dor fosse suportável e prazerosa. Retirei o do meu clitóris e me masturbei deliciosamente com um vibrador. Ahhh, meus seios ainda ardendo aos maus-tratos, surrei-os com o cabo do pente, deixando-os vermelhos com vergões. Dor, dor, dor, prazer. Uma delicia de prazer. O clímax me tirou toda a sensação de dor do meu corpo, fiquei relaxada e completa, até voltar a realidade.
O resultado foi esse. Um bumbum cheio de marquinhas. E abaixo eu com lingerie delicadinha.




Beijos de Mel...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Obama propõe proibir venda de fuzil automático

Imagem tirada da pagina Rede Esgoto de Televisão no facebook.
Não venho aqui me passar por uma falsa moralista. Eu realmente sou passista e sou contra a violência - BDSM NÃO TEM NADA A VER COM VIOLÊNCIA, POR FAVOR HEIN - não admito desrespeito e preconceitos. Portanto, venho aqui dizer que estou um tanto chocada com Obama.
Primeiramente fiquei chocada quando vi um belo discurso em que ele dizia estar emocionalmente abalado pelas crianças que morreram naquele massacre nos Estados Unidos. Porque chocada? É bem simples, talvez você não saiba disso, mas Obama comando um exercito que mata todos os dias Palestinos, entre esses Palestinos existem homens, mulheres, idosos e crianças. Então porque ele fica emocionalmente abalado pelas crianças mortas pelo massacre, quando ele mata crianças todos os dias e nem se dá ao luxo de sofrer? Claro, a resposta é bem simples. Eles são cidadãos de seu país, os palestinos não são nada mesmo, né Obama?
Hipócrita.
Agora ele me vem propor a proibição de fuzil automático? Claro, as outras armas não ferem tanto quanto essa né Obama?
Só uma palavra o descreve: hipócrita.

Inconformada. Mas o que isso tem a ver com o assunto principal do blog? Tudo. Esse blog é para fins pessoais, no qual eu posto tudo que eu quero e acho interessante.

Beijos de Mel para adoçar essa noticia amarga.

Dr. Bobo House

Bom dia *---*


Eu adoro Dr. House e seu humor.

Beijinhos de Mel...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Alegrando a tarde com algumas piadinhas SM

Pra começar um casal inusitado.
O coelhinho da playboy decidiu ser masoquista.
Amador, o masoquista:
Quanto amor, rsrs
Primeiros passos no masoquismo
Diego o masoquista

Espero que tenham gostado... post divertido para descontrair.

Beijos de Mel com risos para você, ótima semana a todos.

Masoquista - Parte um


24 de dezembro de 2012, véspera de natal. Uma vontade imensa de sentir dor. De confortar o vazio em mim. 

Slapt, slapt, slapt. Vários golpes com o cabo de uma escova em minhas coxas. Elas passam do seu tom pálido, para um rosado e depois vermelho intenso. Hum, dolorosamente delicioso. Depois no bumbum. A pele esquentando, ardendo, Aiiii! Saia de minha boca gritos abafados. Não era suficiente.
Sentia-me apanhando sem causa. Não me deixava tão excitada quanto eu esperava. Tive uma ideia.
A lamina de aço cortante em minhas mãos cintilava. Eu a conhecia de outras travessuras. Então o primeiro – Ahhh, queima e arde – corte na minha coxa esquerda. Seguido de mais um, três, quatro, cinco, seis, sete cortes e vários golpes em cima deles com o cabo da escova. Delicioso. Fiz o mesmo na outra coxa, meu sexo estava devidamente pronto todo molhado de excitação, então golpes contra ele. Aiii, doeu muito. Uma dor quente e seca. Deliciosa.

Essa foi a minha primeira experiência masoquista. Tive um momento tristeza uma vez, e fiz cortes nos pulsos com o objetivo de espantar o meu vazio, tão pouco eu sabia que esse vazio era vontade. Mas com essa primeira experiência posso dizer que eu adorei. Porem estava vazio. Precisava estar a um domínio. Queria ser obrigada a contar os golpes, sentir o medo, o frio na barriga por não saber o que virá a seguir. Sinto-me incompleta.

Continua...

Beijos dolorosos de Mel.

Ausência


Ausência – Vinicius De Moraes
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a magoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados.
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como uma nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande intimo da noite
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos.
Mas eu te possuirei mais que ninguém porque poderei partir
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a sua voz serenizada.


Em sua bela obra Vinicius De Moraes colocou tudo aquilo que sinto nesse momento. Uma ausência de tantas coisas e de nada ao mesmo tempo, sinto a ausência do desconhecido, do querer e não ter, da dor. Eu poderia ser feliz, mas realmente o que é ser feliz? Para mim é estar fazendo o que me deixa feliz, então eu não estou feliz. Porem no contesto social eu tenho tudo para ser feliz, mas só eu sei do vazio que tenho, da minha ausência.
Cada vez mais o desejo de ser de alguém me apodera, e isso é uma tortura impiedosa. Ser ou não ser? Tenho medo. Estou vazia. Eu quero. Eu quero ser posse de alguém, ser totalmente de alguém e poder ter alguém para chamar de Dono. E essa é a minha maior ausência.

Beijos de Mel...

Algumas lembranças e conexões


Depois de tantas reflexões a duvida que resta é: Eu realmente sou masoquista?

Eu queria poder ter uma certeza e responder a essa pergunta.
Vamos voltar no tempo. Adorava fazer exames de sangue, tomar injeções, sempre me imaginava num leito de hospital com vários acessos venosos em ambos os braços e sonda na vagina. Totalmente estranho para uma garotinha que nem 10 anos tinha ainda. Em nossa maquina do tempo, voltamos para os meus 7 anos, 1º série, conhecendo novas coisas desde educativo ao qualquer tipo de aprendizado. Eu tinha uma ligação muito forte com meu primo, aprendemos juntos sobre sexualidade. Tocávamo-nos, mesmo sem saber ao certo o que era exatamente, mas eu gostava da sensação.
Ainda na 1º serie, eu era uma Bad Girl, rebelde, não fazia o dever e por isso meu caderno era repleto de bilhetinhos da professora. A cada bilhete eu sentia um arrepio percorrer a minha espinha, eu sabia o que viria a seguir.
Quando eu chegava em casa, eu apanhava muito, chinelo, vara, tapas, uma vez apanhei com uma vara com espinhos. Cresciam vergões pelo meu corpo, nariz pingando sangue, a pele queimando das chineladas. Isso nunca me excitou. Muito pelo contrario. Eu tinha pavor de saber que ia apanhar.
Eu sempre fui muito compreensiva e com o tempo esse tipo de coisa ficou de lado. Não ligava para as coisas ruins que aconteceram na minha infância.
Aos 12 anos aprendi o necessário sobre sexualidade, quero dizer, dentro do contexto fisiológico. Eu ainda era virgem, porem cheia de vontades. Fantasiava a minha primeira vez sendo com um homem mais velho, numa estrada deserta, onde ele me jogava no mato e me estuprava. Ele segurava meus pulsos e me amordaçava com sua camisa suada. Eu só me assustava ao acordar e perceber o quanto eu estava excitada. Como eu poderia ficar excitada com aquilo? Eu pensava ser uma completa estranha.
Com o tempo, passaram a ser fantasias do tipo baunilha apimentada. Chicotes, algemas, vendas, acessórios mais básicos.
A minha primeira vez foi aos 15 anos. Totalmente inesperada, mas adorei. Era a primeira vez que via aquele homem, ele estava concertando meu computador, e não tirava os olhos da minha coxa. Logo percebi o que ele queria. Eu estava segura de que isso não iria acontecer, afinal, tinha o total controle sobre o meu corpo. Mas aconteceu, no muro da minha casa perto do asfalto, totalmente ao ar livre. Com um desconhecido. Foi maravilhoso, cheguei ao meu orgasmo pela primeira vez.
Depois disso tive outros relacionamentos do tipo baunilha, mas sexo sem compromisso. Sempre fui sedenta por sexo. Quando descobri o BDSM passei a ser ainda mais sedenta. Descobrir que aquilo que já existia no meu subconsciente poderia se tornar real, me deixou em êxtase. Querer novas experiências, é além disso, querer ser maltratada. Ser de alguém.

Beijos de Mel.  =*