PRÓLOGO
Ela sentia frio, sede e fome. Estava trancafiada em
uma cela com barras de ferro largas e paredes de pedras. Sentia se incomodada e
abandonada por estar confinada dentro de uma cela. Estava nua com a carne exposta ao chão de
pedra fria da cela. Uma escrava em seu devido lugar.
Tudo ali cheirava a um estranho aroma de ferro, umidade e vela derretida. Havia velas por todos os lados em candelabros nas
paredes. Além das velas havia tochas com fogo suspenso nas paredes. Iluminavam aquele
lugar abandonado. Era isso que parecia, um lugar abandonado. E era isso que a
bela princesa sentia, totalmente abandonada.
Ela esperava. Impaciente que era andava de um lado
para o outro contendo suas necessidades, sua vontade e desejo de sair dali. De receber
o carinho e aconchego dos braços dele. Continha todo o seu orgulho decidida que
aguentaria firme sem se humilhar. Tentava ser durona a maior parte do tempo, e
estava fazendo isso agora. Tentando ser durona, fingindo não se importar.
Seu olhar encontrou o dele. O olhar sádico do qual
ela tanto gostava. Mais que obediência – já havia se tornado um habito total
respeito. – Ela curvou-se diante de seu príncipe, como submissa que era. Isso era
tudo que ela era e queria ser. Uma submissa, escrava, um corpo para ser usava
pelo seu príncipe. Ela era um corpo e uma alma que coincidiam com o olhar de
seu mestre. E apesar de tudo isso, ela era uma princesa. A princesa da
masmorra.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar o meu blog.
Beijos de Mel para você !!!